A CBL, maior em lotes do Espírito Santo, com empreendimentos em 7 municípios capixabas, ultrapassou a marca de 50 projetos de inovação desenvolvidos e executados neste ano de 2020.
E isso ainda sem contabilizar todo o mês de setembro e o mês de outubro, quando termina, ao menos por ora, o processo de aculturação de inovação pelo qual a loteadora tem passado, denominado Innovation Start.
Na prática, essa aculturação seria um caminho rumo à inovação e, portanto, ao aperfeiçoamento dos processos, com retornos mais rápidos e efetivos, em que as pessoas deixam seus bloqueios de lado e passam a entender que é possível sim trilhar caminhos diferentes para obter resultados satisfatórios.
Alta Ville – Maquete Virtual
Como exemplos de inovações já colocadas em prática pela loteadora neste ano de 2020 podemos citar a utilização de imagens de loteamentos em 360 graus; desenvolvimento da Universidade CBL, para disponibilização de conteúdos e treinamentos aos colaboradores; modernização de sistemas de emissão de nota, controle de ponto online, documentação digital, e etc; uso de ferramenta de BI (Business Intelligence) e de automação, entre várias outras.
Conforme conta o Head de Marketing e Inovação do Grupo CBL, Leandro Vicentini, essa aculturação só é possível se ocorrer de maneira sinérgica entre gestores e colaboradores. Nas palavras dele, “empresas só inovam se as pessoas inovarem e as pessoas, por sua vez, só inovam se a empresa der oportunidade para que essa mudança aconteça”.
Workshop “Maestria nas vendas” (treinamento realizado antes da pandemia)
Mas isso [inovar] não ocorre de forma abrupta, ainda mais diante de uma das maiores pandemias da história. Já há algum tempo a Lotes CBL demonstrava que focaria muitos dos seus esforços na inovação. Um exemplo é o fato de a empresa ser uma das mantenedoras do Base 27: um hub de inovação em Vitória para conectar experiência das áreas de construção e engenharia, baseado em práticas que acontecem no Vale do Silício, na Califórnia (EUA).
Na avaliação de Leandro, alguns dos Departamentos mais impactados na empresa pela aculturação, que visa à inovação, foram justamente o Marketing, o qual ele coordena, e também a área comercial. Entretanto, mesmo setores que ainda possuem alguns gargalos no que diz respeito à modernização já estão atentos para essa necessidade e já se preparam para aderir a novas práticas muito em breve.
“As portas para a inovação foram abertas pelos sócios e diretores da CBL e o desafio foi comprado pelos colaboradores. Mesmo que tudo isso envolva riscos, aceitar e assumir erros , entre outros fatores, todos nós entendemos que inovação é o que dá agilidade a uma organização. Então a tendência é que esse processo ganhe velocidade. Ou seja, uma escala de inovação”, comenta Leandro.
Agora, a CBL pretende introduzir ainda mais essa missão para as bases, algo que deve ser concretizado em 2021, com a democratização de canais de comunicação. A loteadora, todavia, visa a algo muito maior, que é a utilização de IA (Inteligência Virtual) – avanço tecnológico que possibilita que sistemas tenham insights semelhantes aos seres humanos, o que permite a tomada de decisões de forma autônoma, baseadas em padrões obtidos de bancos de dados.
E é aí que entra o novo desafio da CBL para 2020: a criação de um Departamento de Inteligência. “Esse Departamento, a ser composto por gestor, analistas e consultores será responsável por organizar os dados das mais de 20 mil transações que a CBL fez ao longo de sua história e fazer com que os padrões desses dados sejam identificados e usados da melhor forma em favor do cliente e da empresa”, conclui Leandro.
