A CBL não pensa apenas no bem-estar da sociedade atual ao criar desenvolvimento urbano planejado e ordenado nas cidades, mas também nas gerações que virão. E é justamente pensando em deixar um futuro melhor que se torna fundamental repensar os meios de produção e consumo, para que possamos impactar cada vez menos o meio-ambiente e usufruir de maneira consciente os recursos naturais do nosso planeta. Transformando essa intenção concretamente em ações, a CBL instrui a população para um adequado gerenciamento de resíduos sólidos produzidos. Ações corretas na destinação de todos os resíduos que geramos evitam os efeitos negativos que eles podem ter no meio ambiente. Confira as orientações:
- Classificação e Armazenamento
Cada resíduo possui uma classificação de acordo com seu tipo. No Brasil existe uma norma específica denominada NBR10004 que define os critérios para essa classificação, divididos em duas classes: Classe 1, para resíduos considerados perigosos (para o meio-ambiente e para o homem) e Classe 2, para resíduos não perigosos. Para conferir a classificação completa de acordo com a norma ou com as indicações da Resolução CONAMA 307, clique nos links. O mais importante a se considerar é que qualquer que seja sua classificação o adequado manuseio e acondicionamento do resíduo proporciona a redução de riscos de contaminação do meio ambiente, do trabalhador e da comunidade. É menos custoso bancar o tratamento correto aos resíduos do que lidar com as consequências de recursos naturais contaminados. Temas como a implementação de aterros sanitários, a desativação de lixões e o trabalho de coleta seletiva são grandes desafios para as cidades chegarem ao descarte ideal. Um deles já faz parte do cotidiano de muitos e depende da colaboração da população: a coleta seletiva.
Implantando a coleta seletiva
A coleta seletiva permite a reciclagem de resíduos e a redução do volume de lixo para disposição final. Seu fundamento é a separação, pela própria população, dos materiais recicláveis divididos em papéis, vidros, plásticos e metais do restante do lixo.
O exemplo correto de lixeiras para coleta seletiva no padrão de cores definido pela CONAMA 275/01 é este:
Os resíduos considerados perigosos ao meio-ambiente ou ao homem exigem cuidados especiais no descarte. Confira algumas dicas para destinar corretamente cada tipo:
-Pilhas e baterias: quase 180 milhões de baterias de celular são descartadas todos os anos no Brasil. São 11 mil toneladas de lixo tóxico que deveria ser reciclado. Esse tipo de resíduo deve ser encaminhado ao respectivo fabricante. Outra opção é procurar por lojas de celular que recebem baterias velhas para reciclagem.
-Óleo de cozinha: não deve ser jogado pelo ralo da pia ou mesmo no vaso sanitário, pois pode se acumular na rede de esgoto e causar impacto ambiental se cair em rios e córregos. Separe uma garrafa plástica para armazenar o óleo utilizado e leve-a a postos de coleta autorizados. Óleo usado é reciclável e pode virar emprego em entidades que produzem sabão com ele.
-Eletrodomésticos: podem contaminar o solo e o lençol freático se forem jogados no lixo comum, principalmente as geladeiras mais antigas que contém o CFC, um gás tóxico usado no processo de refrigeração que ataca e destrói a camada de ozônio. Para descartá-los, entre em contato com o fabricante e se informe se ele recebe o produto de volta.
-Lâmpadas fluorescentes: possuem mercúrio, um metal tóxico, armazenado dentro da lâmpada. Quando queimam, o mercúrio fica protegido apenas pelo vidro, que passa a ter resíduos tóxicos capazes de contaminar o solo e a água. Por isso é importante colocar as lâmpadas em caixas fechadas, podendo ser envoltas em jornal e separadas do lixo comum. Em seguida informe-se na prefeitura de seu município se há pontos de coleta do material.
Faça a sua parte! O Planeta Terra precisa de nós.
