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O conceito britânico de Cidades-Jardins no Brasil

O conceito britânico de Cidades-Jardins no Brasil

O conceito britânico de Cidades-Jardins no Brasil

O conceito de bairro planejado chegou ao Brasil através do modelo urbano britânico chamado de “cidades-jardins”.

Esse conceito por sua vez desenvolveu-se em uma Europa do século 19, já desgastada pelo inchaço populacional e precários sistemas de infraestrutura. O termo nasceu fruto das ideias do urbanista Ebenezer Howard, que idealizou núcleos urbanos autônomos, independentes das cidades, com população reduzida, gestão comunitária, extensas áreas verdes com praças, jardins e um desenho urbano harmônico. Dessa forma, em 1903 temos a primeira cidade-jardim da história: Letchworth, construída aos arredores de Londres.

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Vista aérea da segunda cidade-jardim da Inglaterra, fundada em 1920: cidade de Welwyn Garden City, no condado de Hertfordshire, Inglaterra.

A teoria de Howard nasceu para ser uma alternativa à cidade industrial ao proporcionar habitações de qualidade com a possibilidade de oferecer tanto recursos industriais quanto agrícolas, jardins para constituir hortas e os cinturões verdes limitando o crescimento das cidades. O modelo deu tão certo que influenciou os subúrbios europeus do século XX na busca por habitações dignas, mas com baixo custo para o operariado. Futuramente foi aplicado em diversos contextos urbanos por todo o mundo.

Como no caso do Brasil, onde o modelo chegou mantendo as características originais de desenho: com ruas sinuosas, muros baixos e ocupação baseada nos conceitos de volumetria. Tudo para manter o conforto, o verde e a tranquilidade dos moradores.

No Estado do Espírito Santo não foi diferente. O conceito de bairro planejado com cara de cidade-jardim chegou aproveitando áreas em pleno desenvolvimento e com pouca densidade populacional, o que favoreceu o preço acessível à moradia diferenciada.

No município de Aracruz, por exemplo, a CBL – empresa referência em loteamento no Estado – investiu no desenvolvimento de seis bairros planejados com o padrão que conquistou os europeus e o resto do mundo. O investimento na cidade não só preservou suas áreas verdes, como proporcionou seu crescimento de forma saudável e ordenada, além de oferecer à população altos padrões de habitação.

Implementando a integração entre edificações e jardins, o modelo britânico beneficiou não apenas os cidadãos e as estruturas, mas, sobretudo o meio-ambiente, que ganhou espaços verdes no meio urbano, modificando a paisagem de cidades pelo mundo.

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